A tendência global para o mercado de plataformas elevatórias é positiva, impulsionada pela forte demanda da China. O mercado brasileiro não é muito maduro em relação ao tamanho da economia, isso implica em alta fragmentação de fornecedores no mercado e alto potencial de crescimento.

A companhia se beneficia de investimentos governamentais no país, como o programa “Pró Brasil” com investimentos previstos para o ano de 2022 em concessões e PPPs de R$250,0 bilhões e investimento público de R$30,0 bilhões que são potenciais promotores de receitas.

A Mills está bem posicionada para aproveitar a expansão de mercado, com capacidade de impulsionar o Ebitda com baixo Capex no curto prazo.

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Principais Focos:

Adequação de filiais e frota;
Investimento em inovação e tecnologia;
Aumento de frota;
Abertura de novas filiais;
Ampliação da diversificação de negócios com aquisição e constituição de empresas;
ESG.

Destaques positivos:

Capacidade de desenvolver/ajustar soluções técnicas para projetos complexos em Infraestrutura;
Portfólio completo de soluções de acesso;
Tecnologia em equipamentos de formas e escoramento, para os mais diversos tipos e portes de obras;
Credibilidade derivada dos 60 anos de história e relacionamentos de longo prazo com clientes;
Liderança de mercado com abrangência nacional e escala significativa;
Cultura única reforçada por uma equipe de gestão experiente e pelo compromisso com práticas de governança corporativa;
Economia de escala em compras de equipamentos nacionais.

Destaques negativos:

A Companhia depende de uma economia forte e o atual cenário macroeconômico com inflação persistente, aumento das taxas de juros, conflito militar e os novos lockdowns na China trouxeram ainda mais pressão sobre a cadeia de suprimentos global e incertezas econômicas. No Brasil, a cena doméstica pode se agravar com as incertezas com as eleições aumentando.

Informações financeiras:

Mills demonstra solidez operacional e financeira com forte posição de balanço e resultados consistentes. O EBITDA ajustado da Rental foi de R$96,7 milhões, com margem EBITDA ajustada de 47,8% e o EBITDA ajustado de Formas e Escoramentos atingiu R$10,6 milhões no mesmo período, com margem EBITDA ajustada de 32,3%.

A Mills registrou uma receita líquida consolidada de R$235,1 milhões no 1T22, sendo 53,0% superior ao 1T21 com EBITDA ajustado de R$107,2 milhões e margem EBITDA ajustada de 45,6%. O lucro líquido consolidado foi de R$40,8 milhões no período, com margem de 17,4% sendo o maior lucro trimestral desde 2013. O ROIC anualizado do trimestre totalizou 18,9%.

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